FABIO BARBOSA
PATRONO DO PROJETO LETRA DE GAVETA
Nascido em Uberaba-MG em 1960, Fabio de Oliveira Barbosa viveu sua infância na capital mineira. De aluno do Colégio Loyola, passando pela UFMG, formou-se economista com mestrado em Teoria Econômica pela Universidade Federal de Brasília e especialização em Política e Programação Financeira no Fundo Monetário Internacional (FMI).
Casou-se com Ligia Pinheiro, colega de classe no curso de mestrado, com quem teve dois filhos: Pedro Pinheiro Barbosa, médico, e Virginia Pinheiro Barbosa, empresária, especialista em Relações Internacionais.
Ingressou no setor público federal em 1984, trabalhou nos Ministérios de Indústria e Comércio, do Trabalho, do Planejamento, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e no governo do Estado do Paraná (IPARDES). Por dois anos e meio foi assessor do diretor executivo do Brasil no Banco Mundial, em Washington (EUA). Ocupou ainda as funções de secretário adjunto responsável pela administração da dívida pública e de assessor especial no Ministério da Fazenda. Como secretário do Tesouro Nacional, teve importante papel no fortalecimento da instituição Tesouro Nacional e no trabalho de consolidação fiscal do Brasil, inclusive na aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal, a partir do ano 2000. A atenção ao desenvolvimento do mercado de títulos públicos resultou na criação do Tesouro Direto, lançado em 2002.
Na iniciativa privada, tão marcante impressão causou Fabio no Conselho de Administração da mineradora Vale, que foi convidado a assumir a diretoria executiva de Finanças e Relações com Investidores da Vale. A diversidade das experiências levou Fabio a desafios maiores: em março de 2011 aceitou a posição de CFO (Chief Financial Officer) da empresa britânica BG Group, com sede na Inglaterra, para onde se mudou.
É reconhecido mundialmente como um dos melhores e mais competentes executivos, tanto do setor público quanto privado, por sua capacidade de liderança, bom humor em face à resolução de problemas desafiadores e disposição para ajudar, sempre priorizando o bem público. Morreu em novembro de 2015, antes de completar 55 anos de vida e 31 de uma extraordinária carreira profissional, deixando uma legião de amigos e admiradores.
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